Xiaomi ou Motorola: qual a melhor marca de celular? Guia analisa


Motorola e Xiaomi conquistaram o coração do consumidor brasileiro e, atualmente, estão entre as fabricantes de celular mais procuradas no país. Com preços competitivos e um portfólio extenso, as marcas oferecem modelos para todos os bolsos, desde os mais básicos, como o Moto G04 e o Poco C71, até os topos de linha, como o Motorola Edge 50 e o Xiaomi 14T. Diante de produtos de faixas de preço semelhantes, é comum que surjam dúvidas sobre qual marca entrega o melhor custo-benefício ou as melhores ferramentas para o dia a dia. ➡️ Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews 📲 Tirar o celular da tomada antes de carregar 100% é errado? Descubra! Para te ajudar a escolher, o TechTudo preparou um guia que destrincha as particularidades das duas fabricantes. Explicamos a diferença entre as linhas principais, a política de suporte ou garantia ao consumidor, e para quem se destina seus produtos. Confira nas linhas a seguir. Saiba-mais taboola Capa de comparativo: Xiaomi vs. Motorola Arte/TechTudo 📝 Xiaomi ou Motorola? Responda no Fórum do TechTudo Initial plugin text Xiaomi ou Motorola: qual a melhor marca de celular? Guia analisa e te ajuda a escolher O TechTudo reuniu as principais informações sobre os smartphones comercializados no Brasil pelas fabricantes Xiaomi e Motorola. Além disso, destacamos informações extras sobre o mercado e assistêcia técnica oferecida por cada marca. Confira, no índice abaixo, todos os tópicos abordados. Presença no Brasil Linhas de celulares da Motorola Linhas de celulares da Xiaomi Comparativo por faixa de preço Suporte e garantia Interface e experiência de uso Política de atualização de software Inovação Reputação da marca e comunidade Para quem cada marca é ideal? Xiaomi ou Motorola: qual escolher? Presença no Brasil No mercado brasileiro, a presença da Motorola é, sem dúvidas, a mais antiga. Desde os anos 1990, aparelhos da marca, como o icônico Motorola PT-550, já despontavam no mercado nacional. Com o passar do tempo, a empresa manteve a confiança dos consumidores e segue como a segunda marca de celulares mais buscada pelos varejistas, com 23% do mercado, segundo dados da empresa de análise Canalys. Ela perde apenas para a Samsung. Apesar de ser mais nova no Brasil, tendo desembarcado por aqui em meados de 2015, a Xiaomi também conquistou os brasileiros. A chinesa tem até seu próprio fã clube, os “MiFans”, que marcam presença em fóruns de internet e eventos promovidos pela empresa pelo país. Segundo dados da StatCounter, a Xiaomi ocupa o terceiro lugar no ranking das marcas de celular mais procuradas pelos varejistas, com cerca de 18,6% do mercado. Ambas as marcas têm lojas próprias, quiosques espalhados pelo Brasil e forte presença virtual em sites oficiais e comunicação via redes sociais. Motorola Moto G86 Reprodução/Motorola Linhas de celulares da Motorola A Motorola mantém a nomenclatura tradicional das suas linhas há anos, apesar de oscilar sobre quais perfis de usuário elas atendem. Atualmente, no mercado, as principais são Moto G, Moto Edge e Razr. Embora não tenha sido oficialmente descontinuada, a linha Moto E, que abarcava celulares mais básicos, não recebe novidades desde 2022. Ainda assim, é possível encontrar as linhas abaixo no site oficial da marca. Moto G: talvez a mais popular entre as divisões de celulares da Motorola. São modelos acessíveis, com recursos básicos e intermediários, focados em oferecer boa performance, câmeras com recursos atrativos e preços competitivos; Moto E: celulares básicos, com recursos e características limitadas; Moto Edge: a linha principal. Abriga celulares intermediários premium ou topo de linha, com recursos avançados e design elegante; Razr: linha de celulares dobráveis, com design e recursos modernos. Compete diretamente com os aparelhos flip de marcas como Samsung e a própria Xiaomi. Razr 50 Ultra no bolso Ana Letícia Loubak/TechTudo Linhas de celulares da Xiaomi No Brasil, a Xiaomi também divide seu portfólio em quatro linhas principais. Os celulares básicos e intermediários são divididos entre as linhas Redmi e Poco, enquanto os topos de linha levam o nome da fabricante. Assim como a marca estadunidense, a chinesa conta com sua própria linha de dobráveis, chamada Mix Flip. Redmi: smartphones de entrada e intermediários. Seu foco é em aparelhos com bom custo-benefício, que apostam em uma pegada mais jovem. A linha é dividida em smartphones com terminologia C ou Note; Poco: aparelhos que prometem mais desempenho e bateria do que os modelos da linha Redmi. Apesar de serem similares em algumas configurações, os aparelhos da linha Poco conseguem se dividir entre modelos de entrada, intermediários e intermediários premium. As subdivisões da linha envolvem as categorias C (para os básicos), X (com foco em desempenho) e F (com melhores câmeras, construção e performance); Xiaomi: os celulares mais premium da Xiaomi são representados com nomenclatura homônima, seguida pela numeração que identifica a linha. Nela, o consumidor poderá identificar modelos que trazem alto desempenho, câmeras potentes e design mais conceitual; Mix: mesmo que seja mais conhecida pelos modelos dobráveis, a categoria Mix engloba celulares que trazem algum tipo de inovação no design ou recursos. Comparativo por faixa de preço O preço de um smartphone muitas vezes pode ser o principal fator para a escolha entre duas marcas. Com uma linha extensa de produtos, tanto a Xiaomi quanto a Motorola oferecem modelos que atendem a diferentes consumidores. Em uma breve pesquisa na Amazon, é possível encontrar celulares a partir de R$ 757, no caso do Redmi 14C, e R$ 699, preço do Moto G24. Já os aparelhos mais avançados chegam a R$ 3.375 e R$ 3.149, respectivamente, com o Xiaomi 14T e o Motorola Edge 60 Pro. Com valores aproximados em linhas de celulares que oferecem recursos similares, escolher entre a empresa chinesa e a fabricante estadunidense pode exigir um pouco mais de trabalho. É importante que o consumidor analise as diferenças entre as marcas, como a presença de assistência técnica e garantia, para evitar que o barato saia caro no final da transação. Suporte e garantia No quesito suporte e garantia, a Motorola sai na frente da Xiaomi. Além de oferecer a garantia tradicional, a marca permite que o consumidor faça o diagnóstico do aparelho pelo app Hello You, pelo site oficial, e visitar assistências técnicas espalhadas por todo o país. Há uma página dedicada ao suporte, com categorias como problemas de software, hardware e danos físicos ou por líquidos. Para quem ainda quiser se sentir mais protegido, a empresa disponibiliza o Moto Proteção, um seguro que adiciona mais 12 meses de suporte a cada contratação. Já quem opta por um celular da Xiaomi precisa ter um pouco mais de atenção. Em caso de problemas, o contato deve ser feito com a distribuidora oficial da marca no Brasil, a DL Eletrônicos, por meio do site da Xiaomi (https://ift.tt/Sd3rJE8), e-mail, telefone ou WhatsApp. A garantia oferecida é de 12 meses para smartphones. Vale lembrar que a marca chinesa é um dos principais alvos de contrabando de celulares e, por isso, não oferece garantia nem suporte técnico para produtos não-oficiais. Apenas os modelos homologados pela Anatel podem ter reparos custeados pela fabricante. Xiaomi 14 em mãos Brigida Nogueira/TechTudo Initial plugin text Interface e experiência de uso Tanto a Motorola quanto a Xiaomi têm o Android como sistema operacional prioritário. Ainda assim, ambas conseguem adicionar seu toque de personalidade por meio de interfaces próprias, desenvolvidas para oferecer recursos únicos aos usuários. No caso da gigante americana, os smartphones contam com a interface MyUX, que permite executar comandos clássicos entre os consumidores da marca, como balançar o celular para acender a lanterna ou abrir a câmera. Já os aparelhos da Xiaomi rodam sob a interface HyperOS, uma evolução da MIUI, com um foco maior em personalização. Alterar as cores dos aplicativos e personalizar a tela inicial com diferentes widgets são apenas alguns dos muitos recursos disponíveis para quem escolhe a marca. Tela do Razr 50 Ultra Ana Letícia Loubak/TechTudo Política de atualização de software As políticas de atualização de software variam de fabricante para fabricante. No caso da Motorola, o pacote muda conforme a linha. Celulares da linha Moto G, por exemplo, costumam receber um ano de atualização do Android e três anos de pacotes de segurança. Já os aparelhos das linhas Edge e Razr podem contar com até três atualizações do Android e quatro anos de updates de segurança. Ainda assim, modelos mais recentes, como os da linha Edge 50, já têm garantia de cinco anos de atualizações do sistema operacional e de segurança. A chinesa Xiaomi é um pouco menos clara em relação às promessas de atualização para cada linha. Em geral, oferece de dois a quatro anos de updates, sendo dois anos para os modelos mais básicos e até quatro anos para os considerados topos de linha. Redmi Note 14 Pro Plus em mãos Ana Letícia Loubak/TechTudo Inovação A Motorola tem investido fortemente em recursos de inteligência artificial, consolidando suas ferramentas sob a marca Moto AI. Entre as funcionalidades disponíveis nos celulares da gigante estão o resumo de notificações, transcrição de áudio e criação de imagens por meio de IA generativa. Alguns desses recursos exigem que o usuário esteja conectado à sua conta Moto. Ao acessar essas funções pela primeira vez, é necessário fazer login ou criar uma conta. A Xiaomi, por sua vez, evoluiu sua interface para o HyperOS, com foco em arquitetura unificada e integração entre dispositivos via HyperConnect. A marca também inclui módulos de IA para edição de imagens, geração de texto e automação de dispositivos domésticos. No entanto, em comparação com a rival, o ritmo de implementação de recursos práticos ainda é mais discreto. Moto AI utiliza Modelos de Ação em Grande Escala para oferecer assistente eficiente para automatizar rotinas cotidianas Reprodução/Motorola Reputação da marca e comunidade A Motorola apresenta excelente desempenho no Reclame Aqui, com nota média de 9,1/10, o que a torna uma boa opção para quem precisa de ajuda com o pós-venda. A Xiaomi, por outro lado, não conseguiu pontuar positivamente em nenhum de seus perfis criados na plataforma, o que pode transmitir uma imagem negativa para quem busca validar a confiança da marca pelo site. Apesar das falhas, a empresa mantém grande popularidade entre seus fãs, que se autointitulam “MiFãs”. Linha Edge 50 da Motorola Gisele Barros/TechTudo Para quem cada marca é ideal? Escolher entre Xiaomi e Motorola depende do perfil de uso. As duas marcas oferecem opções para diferentes públicos, desde usuários básicos até quem busca alto desempenho. Enquanto a Motorola entrega experiência de uso mais próxima do Android puro e um pós-venda sólido, a Xiaomi chama atenção pelo custo-benefício e por trazer especificações robustas em faixas de preço mais acessíveis. Usuário casual: empate. Motorola oferece Android puro, bom pós-venda e experiência estável, e Xiaomi desponta em custo-benefício; Gamer: Xiaomi traz promessa de mais desempenho durante a jogatina por um preço menor; Quem quer longevidade: Motorola. Tem excelente suporte técnico, consistência de qualidade e bom tempo de atualização de sistema operacional. Quem valoriza câmera: Xiaomi. Marca oferece modelos de smartphone com lentes Leica, por exemplo; Quem busca economia: empate. Ambas as fabricantes têm opções com bom custo-benefício para o consumidor. Tela inicial do Poco F6 Pro Ana Letícia Loubak/TechTudo Xiaomi ou Motorola: qual escolher? Na hora de bater o martelo sobre qual smartphone comprar, é importante levar em conta os pontos de maior necessidade da sua rotina. No Brasil, a Motorola se destaca pela assistência técnica, atenção no pós-venda e por um software mais limpo. A Xiaomi entrega hardware potente a preços competitivos e opções que pretendem atrair usuários que gostam de jogar no celular. Como as marcas têm modelos com preços parecidos e características similares na ficha técnica, observar os detalhes de cada aparelho fará a diferença na hora da compra. Com informações de Motorola, Xiaomi, Reclame Aqui (1,2) 📽️ iPhone vs. Android: qual vale mais a pena? Veja mitos e verdades iPhone vs. Android: qual vale mais a pena? Veja mitos e verdades Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a agosto de 2025.

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